A tecnologia norteia a nossa vida e a forma como novos serviços são prestados e desenvolvidos em todos os setores. A inteligência artificial (IA) está cada vez mais presente em nosso cotidiano e antecipa o nosso futuro. Os impactos são muitos e muitas vezes questionamos todos os aspectos, de ganhos e perdas, tendo em vista a qualidade de vida e conceito de conforto tão almejados.
Diante dos números e mudanças comprovadas por meio de pesquisas diversas, nos inclinamos a pensar que os aspectos são mais positivos do que negativos. Isso porque o rastreamento e levantamento de informações podem ser usados em prol de melhorias para a humanidade, especialmente na área da saúde.
Com a compilação de dados de forma avançada é possível traçar perfis e padronizar ações, que podem ter rotinas antecipadas, recaindo em menos falhas humanas. Isso gera segurança, agilidade e qualidade em produtos e serviços, algo que a maioria de nós parece buscar.
Na área de tecnologia, ainda não é tão simples delinear um panorama atual, nem mesmo projetar tudo o que pode acontecer em um futuro próximo. Isso causa expectativa, mas também ansiedade. Sempre há o fantasma de que robôs podem nos substituir a qualquer momento. Mas, sempre há também um tecnólogo explicando que essa autonomia total jamais acontecerá, já que as soluções tecnológicas demandam do auxílio humano, para implementar e fazer a gestão das informações.
Automação dentro de processos gera ganhos
É inegável que a automação adequada, dentro de processos, traz ganhos qualitativos e quantitativos infinitamente maiores aos comparados à atuação humana sem o uso da tecnologia. Portanto, uma série de projetos e estudos vêm sendo desenvolvidos, tanto com foco no uso da inteligência artificial, quanto relacionados aos rumos que poderemos e deveremos avançar.
A inteligência artificial tornou-se a mais nova etapa na evolução tecnológica, sucedendo os processadores capazes de efetuar cálculos, evoluindo para o uso dos atuais sistemas programáveis. Essa inteligência é contemplada, portanto, nos estudos atuais de implementação para as soluções oferecidas pela Fagron Technologies.
Buscamos os exemplos bem sucedidos, como as técnicas de Business Intelligence (BI), que monitoram e organizam dados, e o deep learning, sistema que requer milhares de dados para que modelos possam aprender e executar com quase perfeição suas tarefas complexas de registro. Muitas vezes, são necessários milhões desses dados para performar no mesmo nível das redes neurais do ser humano.
Estudos internacionais mostram como diversos segmentos da economia entenderam o que é inteligência artificial e já puderam usá-la para diferentes aplicações. Na área da saúde, os estudos são muito rigorosos. Um dos estudos, que se ocupa das tendências da inteligência artificial, foi produzido pela consultoria norte-americana Gartner. Um dado bastante extraordinário apresentado é de que o valor de negócio da IA deve atingir até US$ 3,9 trilhões nos próximos cinco anos.
O relatório indica que a fonte primária para o valor de negócio da IA será a experiência dos clientes, já que as empresas vêm usando ferramentas tecnológicas, como os agentes virtuais e chatbots no suporte, gerando interação com as pessoas. Os números mostram também um maior engajamento, eficiência e economia de recursos no uso desse tipo de recurso.
Segundo a consultoria Gartner, a estimativa é de que, após o ano de 2020, o uso mais comum da tecnologia seja do chamado “suporte à decisão”. Ou seja, a inteligência artificial será usada justamente para a ciência de dados e outras aplicações baseadas em algoritmos. Dessa forma, será permitido classificar muitas informações que antes precisavam de um humano para a execução. Segundo a previsão da consultoria, este tipo de aplicação deve chegar a 44% do total da utilização.
O estudo indica a área de “sistemas de automação de decisão” como outro ganho conquistado no futuro por meio do uso da inteligência artificial. Isso será possível por meio de programas capazes de transformar voz em texto e de processar textos escritos à mão. Haverá a possibilidade até de avaliar a dificuldade no momento de classificar informações, possibilitando automatizar ainda mais as tarefas e otimizar os processos. Este setor de IA deve atingir 16% do total em 2022, de acordo com o relatório da consultoria.
As promessas tecnológicas são muitas e uma nova tecnologia (Duplex) prevê o desenvolvimento de “robôs conversadores”, que seriam uns verdadeiros assistentes virtuais humanizados. A presença de tais ajudantes envolve os inovadores softwares que viabilizam o reconhecimento facial.