Após o mapeamento do genoma humano, realizado há cerca de uma década, a genética ainda é considerada a área mais quente da pesquisa científica e a grande promessa é a medicina personalizada. O objetivo é de encontrar, não só o medicamento ideal para tratar uma doença, mas de atender as minúcias especificidades que envolvem e se manifestam em cada pessoa.
A ideia de pingar uma gota de sangue, colocar um fio de cabelo ou um pouco de saliva em uma máquina que irá produzir a cura para todas as doenças pode ainda ser coisa de ficção científica, mas estudos mostram que estamos nesse caminho. Os atuais avanços na tradução dessas descobertas em novos tratamentos médicos são muitos e as pesquisas genéticas estão cada vez mais presentes em nosso cotidiano.
Uma das bases modernas de pesquisa da medicina personalizada é a farmacogenética, que se baseia na premissa de que é possível buscar, no genoma de uma pessoa, pistas de quais drogas podem ou não funcionar para tratar determinadas doenças.
Já há apostas de empresas brasileiras, por exemplo, na avaliação do perfil de drogas que atuam no sistema nervoso central para combater problemas como depressão, ansiedade, déficit de atenção e psicoses. A motivação nessa área médica é por levar muito tempo até que se possa afirmar que a escolha de um medicamento falhou.
Todos buscam um autoconhecimento e isso abrange corpo e alma. As especificidades das novas fórmulas dos medicamentos manipulados devem atender desde as condições básicas até as mais complexas, que envolvem propriedades químicas, toxicológicas e terapêuticas.
Algumas delas estão relacionadas a quadros alérgicos ou intolerâncias graves e o preparo com uma dosagem perfeita é que garante a segurança e eficácia da formulação. Assim também garante a qualidade da vida de cada paciente, sendo este o objetivo final da área da saúde e todos os avanços em pesquisa e tecnologia nessa área.
Quando falamos de medicamentos manipulados como a aposta do futuro na área da saúde estamos levando em conta essa necessidade de uma medicina personalizada. Que garanta uma “saúde inteligente”, adequada e que leve em conta a particularidade individual, com suas fraquezas, fortalezas, alergias e intolerâncias. Afinal, nada melhor do que se conhecer profundamente.
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